SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE PET SHOPS, CANIS, ESCOLAS DE ADESTRAMENTO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS, CLÍNICAS VETERINÁRIAS, HOSPITAIS VETERINÁRIOS E HOTÉIS PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO - SINDPETSHOP - SP

Jornada de até 6 horas? Conheça seus direitos garantidos!

Você sabia que trabalhadores que atuam com jornada de até 6 horas diárias também têm direito aos benefícios da Convenção Coletiva de Trabalho? Mesmo que a carga horária seja reduzida, isso não significa perda de direitos. O SindPetshop-SP reforça que toda a categoria está protegida pelas normas coletivas, independentemente do número de horas trabalhadas por dia. ❌ Redução de salário é ilegal Algumas empresas ainda tentam justificar a redução salarial com base na jornada reduzida. Porém, isso não é permitido por lei, se o salário já estiver estabelecido em contrato ou na Convenção Coletiva. 📌 O trabalhador tem direito ao piso salarial da categoria, e a empresa deve cumprir esse valor — inclusive para quem trabalha menos horas por dia. Se houver dúvidas sobre o piso ou se você acredita que seus direitos estão sendo violados, entre em contato com o sindicato. 📩 E-mail para atendimento:👉 contato@sindpetshop.org.br 🔎 Benefícios da Convenção: também são seus! Além do salário, outros benefícios da Convenção Coletiva, como adicionais, estabilidade, auxílio-alimentação e condições de trabalho, também se aplicam a quem cumpre jornada reduzida. É fundamental que você conheça seus direitos e conte com o apoio do sindicato para garantir que eles sejam respeitados. ✊ Fortaleça sua categoria O SindPetshop-SP atua diariamente para proteger os direitos da categoria pet. Se você enfrenta qualquer irregularidade ou quer tirar dúvidas sobre a sua situação, procure o sindicato. Trabalhou, tem direito!Fortaleça a luta coletiva. Juntos, somos mais fortes.

O Autismo: Compreendendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que impacta a forma como uma pessoa percebe o mundo e interage com os outros. Caracteriza-se por desafios na comunicação, dificuldades de socialização e padrões de comportamento repetitivos e restritos. Principais Características do TEA Os primeiros sinais do autismo podem ser notados já nos primeiros meses de vida, mas o diagnóstico costuma ser confirmado entre os dois e três anos de idade. Os sintomas mais comuns incluem: Além desses aspectos, algumas pessoas com autismo podem apresentar episódios de raiva, hiperatividade, dificuldades de atenção, hipersensibilidade a ruídos, alterações na percepção da dor e desafios para compreender emoções alheias. Classificação do TEA O transtorno pode se manifestar de diferentes formas e graus de intensidade, sendo classificado em três categorias principais: Causas do Autismo A origem do TEA ainda não é completamente compreendida, mas estudos indicam que fatores genéticos, biológicos e ambientais desempenham um papel importante. A ciência continua investigando como o cérebro dessas pessoas processa informações e reage ao ambiente. Tratamento e Acompanhamento Embora o autismo não tenha cura, o acompanhamento adequado pode promover maior autonomia e qualidade de vida. O tratamento é personalizado e pode envolver profissionais como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos. O suporte familiar é essencial para ajudar a pessoa autista a desenvolver habilidades sociais e emocionais. Recomendações para Lidar com o Autismo Importante! Apenas médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e prescrever medicamentos. As informações aqui apresentadas têm caráter educativo e não substituem a orientação profissional especializada.

Sindicato Patronal x Sindicato Laboral: Qual a diferença e quem realmente defende você?

Quando falamos em sindicatos, é essencial entender a diferença entre Sindicato Patronal e Sindicato Laboral. Essa distinção não é apenas uma questão burocrática, mas um fator determinante para os direitos dos trabalhadores e as condições de trabalho da categoria. O que é um Sindicato Patronal? O Sindicato Patronal representa os interesses das empresas e empregadores. Seu principal objetivo é defender os direitos das empresas nas negociações coletivas, buscando conter reajustes salariais, limitar benefícios e reduzir custos para os empregadores. Ou seja, o foco desse tipo de sindicato não é o trabalhador, mas sim o lucro e a manutenção dos interesses das empresas. O que é um Sindicato Laboral? Já o Sindicato Laboral representa os trabalhadores e luta diretamente pelos seus direitos. É por meio do sindicato laboral que os empregados conseguem melhores condições de trabalho, reajustes salariais justos, benefícios e garantias que asseguram sua dignidade profissional. Sem a atuação de um sindicato laboral forte, os trabalhadores ficam à mercê das decisões dos empregadores, muitas vezes sendo prejudicados por reajustes abaixo da inflação, carga horária excessiva e ausência de benefícios importantes. Quem realmente defende seus direitos? É importante estar atento às negociações coletivas. Enquanto os sindicatos patronais tentam postergar reajustes e cortar benefícios, os sindicatos laborais batalham para garantir melhores condições para os trabalhadores. Nos últimos anos, muitos direitos só foram conquistados porque os sindicatos laborais se mobilizaram. Sem essa luta constante, aumentos salariais justos e benefícios como vale-alimentação, auxílio-saúde e adicionais poderiam ser negados ou reduzidos. Portanto, se você é trabalhador da área pet, a sua força vem da união da categoria. O SindPetShop-SP está aqui para garantir que seus direitos sejam respeitados e ampliados. Não fique desprotegido! Faça parte do SindPetShop-SP e fortaleça sua categoria. Juntos, somos mais fortes!

Como a Humanização dos Pets Transforma o Mercado

Pets como membros da família Muito além do luxo, cada vez mais animais de estimação têm festas de aniversário, refeições especiais e acesso a serviços antes reservados apenas aos humanos. Esse fenômeno, conhecido como humanização dos pets, é uma tendência global: os bichos estão ganhando status de filhos. Para muitos tutores, os pets são parte essencial da família. Uma pesquisa global da Mars revelou que, para 37% dos entrevistados, seus animais são a coisa mais importante da vida. Entre a Geração Z, esse percentual sobe para 45%, e entre os millennials, chega a 40%. Segundo Marcelo Pimenta, professor do curso “Inovação no Trade Marketing do Varejo Pet” da ESPM, há grupos que preferem ter animais de estimação a filhos. Para essas pessoas, o pet é uma “pessoa não-humana” totalmente integrada ao núcleo familiar. Em alguns casos, o tutor chega a se ofender se o animal não for tratado como parte da família. O impacto no mercado A humanização dos pets vem transformando diversos setores. No mercado imobiliário, novos condomínios incluem áreas exclusivas para os animais, como pet parks e espaços sanitários. O objetivo é atender a todos os membros da família, incluindo os de quatro patas. O comércio e os serviços também estão atentos a essa mudança. Novos produtos e especialidades surgem constantemente, desde clínicas de estética animal até serviços inusitados, como acompanhantes para pets. Segundo especialistas, a relação entre tutor e animal influencia diretamente os hábitos de consumo. Renato Leiva, groomer (tosador) com 19 anos de experiência e dono de três negócios, afirma que a humanização dos bichos tornou-se um mercado altamente lucrativo. “Quanto mais próximo e mimado o pet é, maior a frequência de banhos e tosas, maior o gasto com alimentação premium, acessórios e creches.” Moda e bem-estar animal Outro setor que cresceu com a humanização dos pets é o da roupa e acessórios para animais. Bruna Biazzi fundou a marca Bendog em 2018, depois de perceber a falta de opções sofisticadas para o seu cachorro. Sua empresa oferece roupas feitas de algodão e fibras naturais e, recentemente, lançou uma linha que também atende tutores. Hoje, seus moletons combinam com os dos pets, reforçando o conceito de “família multiespécie”. Mas será que os tutores percebem o custo dessa humanização? A economista Paula Sauer alerta que é fundamental colocar os gastos na ponta do lápis. Ração de qualidade, caminhas confortáveis, cuidados médicos e terapias alternativas representam um investimento alto, que pode pesar no orçamento familiar. A saúde física e emocional dos pets Com a evolução da medicina veterinária, os animais vivem mais e demandam novos tipos de cuidados. Serviços como massagem, acupuntura, reiki e quiropraxia estão cada vez mais populares. Segundo a veterinária e fisiatra Luana Pavan, essas terapias ajudam a melhorar o bem-estar dos pets, combatendo dores e problemas ortopédicos. Entretanto, o excesso de humanização pode trazer impactos negativos. O veterinário e psicanalista Marcos Fernandes, autor do livro É Filho ou Pet?, alerta que alguns tutores tratam seus animais como humanos a ponto de causar problemas emocionais e físicos nos bichos. Ele já atendeu um cão com síndrome do pânico e antidepressivos, e precisou encaminhar o tutor para terapia. Outro reflexo da humanização é o aumento de cães dormindo em camas e passando mais tempo no colo, o que pode gerar perda de musculatura e problemas ortopédicos. Especialistas recomendam que os tutores incentivem a atividade física e permitam que os animais tenham comportamentos naturais. Até onde vai a humanização dos pets? A humanização dos pets trouxe avanços, desde melhores cuidados de saúde até uma ampla oferta de produtos e serviços. Mas especialistas alertam que o equilíbrio é essencial. Tratar bem os animais e oferecer qualidade de vida é fundamental, mas sem esquecer que, no fim das contas, eles continuam sendo animais e precisam se comportar como tal. E para você, a humanização dos pets é um cuidado necessário ou um exagero?

Animais e Sustentabilidade – Dicas ecológicas para os pets

Atualmente, a modernidade e os estilos de vidas vem cobrando cada vez mais com que haja equilíbrio entre a utilização dos recursos naturais e tudo que envolva a sociedade. E nisto também se insere a questão dos Animais e Sustentabilidade. O número de bichinhos em casa, como “parte da família”, vem crescendo dia após dia, deixando o Brasil em 2º lugar neste ano no ranking mundial entre os países em que há mais animais domésticos, segundo a Anfal Pet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos Para Animais de Companhia). E não é à toa que a partir de 2014 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) incluirá esta categoria em seu censo, para levantamentos de diversas políticas, entre elas o estudo entre Animais e Sustentabilidade. Independentemente de você morar em casa ou apartamento, você recolhe o cocô do seu bichinho, correto? Portanto, seja quando estiver passeando com ele na rua e usar o “cata-caca” ou alguma sacolinha em casa para recolher as fezes, utilize as plásticas biodegradáveis, mas lembre-se de que elas não devem ser descartadas em lixeiras comuns, pois começam a se degradar e produzem gases como as de um efeito estufa. Armazene-as e depois as descarte em um local apropriado para a reciclagem. Os produtos de beleza e higiene também podem contribuir com a relação animais e sustentabilidade, desde que tenham em suas fórmulas ingredientes naturais. Há tipos de shampoos, condicionadores, sabonetes e cremes finalizadores para todos os estilos de pelos, seja ele preto, chocolate, branco, mesclado, cinza, entre outros, lembrando que cada tonalidade requer um tratamento específico e a união de cuidados especiais com a ajuda à natureza é mais do que bem-vinda. Caso preferir, consulte o seu veterinário e peça a receita para fazer os produtos em uma farmácia de manipulação. As bolsas “Ecos” para carregar seu cachorrinho nos passeios em shoppings, na casa da mãe ou amiga ou levar o pet na hora de deixar o filho na escola são excelentes maneiras de unir praticidade com o politicamente correto. Confeccionadas com lona reciclada de caminhão, elas tem bastante resistência, durabilidade e modelos incríveis, além de agregarem diversos bolsinhos, equipamento de segurança e disponíveis em estampas para todos os gostos. E quem disse que animais e sustentabilidade não podem combinar com glamour e conforto? Há linhas de coleiras e guias ecológicas feitas com fibras de bambu orgânico, em modelos iguais aos tradicionais, mas com um charme a mais. Testadas por profissionais da área, elas não agridem a pele do bichinho e são até mais confortáveis e leves se comparadas às convencionais. Animais e Sustentabilidade – brinquedos também tem a sua vez! Todo pet adora e precisa se divertir, extravasar as energias, correr, pular, rolar na grama, enfim, ser feliz. E o mercado dos brinquedos para eles já se conscientizou de que muitas pessoas buscam alternativas que ajudem ao meio ambiente, lançando diversos produtos neste contexto. O quesito mais básico que deve ser avaliado na hora de comprar algum item de divertimento fundamentado na relação animais com sustentabilidade é se ele é produzido com materiais reciclados. Não importa o tamanho, o modelo ou a cor, sendo de produto reutilizado, você já está fazendo a sua parte. Se você tem um cachorro que sabe andar sem coleira (e se comporta direito com as pessoas e outros bichinhos que encontra pelo caminho, caso contrário, jamais faça isso) e adora buscar e trazer objetos arremessados para ele nos parques, você já encontra lançadores de bolas ecológicos em diversos pontos de vendas do País. A grande maioria é feita com plásticos reciclados, cortiças e bambus. Claro, se os cãezinhos tem vez com os brinquedos engajados na questão animais e sustentabilidade, os gatos também! Só que eles amam acompanhar e tentar agarrar objetos que caminham pelo chão (ou parede). E, então, inventaram uma simulação de barragem movida à luz solar, fazendo o mesmo efeito como se você estivesse com um graveto e uma bola na ponta para fazer diversos movimentos. Este “brinquedo verde”, ao ser atingido com raios de Sol, aciona o motor e começa a pular e dançar sozinho, deixando os felinos entretidos e sem que os donos precisem fazer esforço algum. As famosas bolinhas, tão adoradas pelos cachorros e gatos, também já existem em diversos materiais ecológicos. Pesquisando bem, são encontradas em 100% de fibras vegetais de lufa (esponja vegetal) ou eco feltro. Crie a distração dos pets e contribua com a causa Animais e Sustentabilidade Há quem goste de fazer os passatempos dos seus peludinhos, afinal, nem sempre há tempo de se dedicar a eles com a vida corrida e essa é uma maneira divertida para o dono e também um momento de relação estreita com o seu bichinho. Caixas de papelão sustentáveis são boas matérias-primas para produzir algo lúdico voltado para animais e sustentabilidade, já que com elas, fitas adesivas grossas, tesoura e habilidade, dá para construir até um verdadeiro playground para eles. O modelo mais fácil é o de cortar os fundos e tampas de todas, que precisam ter as mesmas dimensões ou uma diferença muito pequena, e colar uma na outra, fazendo um túnel. Com certeza eles ficarão por horas vivenciando a sensação de sair do escuro e ver o claro em fração de segundos. Para os felinos, arranje gravetos ou compre canudinhos (de plásticos reciclados) e confira se não há pontas ou sujeiras neles. Caso esteja tudo certo, você já tem um verdadeiro presente para dar ao bichano, que se divertirá muito com esse objeto simples, mas que para ele é diversão na certa! Outra opção de transformar os significados de animais com sustentabilidade em algo concreto é produzir um “pega petisco” feito com garrafa de refrigerante descartável. Além de fácil e prático, é um entretenimento que ainda ajuda na nutrição deles, já que você irá colocar ração ou biscoitos dentro (e isso determinará o tamanho dos furos). Aprenda a fazer um ecobrinquedo para o seu companheiro de estimação  Pegue uma garrafa pet, lave e deixe secar bem. Tampe-a novamente e, então, esquente uma faca no fogão ou utilize algum objeto profissional quente para fazer

A importância de filiar-se ao sindicato

O movimento sindical já chegou a debater com empresários e governos mudanças nas relações de trabalho no Brasil, tema pouco tratado no Congresso Nacional. Nas discussões, ficou claro que é fundamental avançar em regras que ampliem a representatividade das entidades sindicais, aumentem a participação direta dos trabalhadores desde o local de trabalho, fortaleçam e ampliem o papel das negociações e dos acordos coletivos (local, setorial, nacional), dêem maior celeridade, agilidade e segurança às soluções dos conflitos, entre outros aspectos. Diversas propostas debatidas poderiam compor um verdadeiro projeto de modernização. Não são poucas as vezes em que os trabalhadores têm dúvidas, ou até mesmo sentem-se lesados em seus direitos. E, quando isto acontece, o sindicato ao qual cada trabalhador é filiado é quem vai orientá-lo sobre a forma de exigir o cumprimento dos seus direitos. Para isto, os sindicatos representativos de cada categoria estão devidamente credenciados para buscar as devidas soluções dos impasses envolvendo o trabalhador O sindicato tem um papel essencial para as relações de trabalho, desde o contato mais intenso com o trabalhador, como a perspectiva positiva de melhores condições de trabalho. Há a liberdade de associação sindical prevista no artigo 8º da Constituição Federal, concluindo-se que para a realidade dos trabalhadores na atualidade é essencial a presença de um sindicato ativo, que participe das negociações coletivas, de movimentos grevistas e de homologações de rescisões contratuais, ou seja, que favoreça melhores condições de trabalho dentro das empresas. Poucos se apercebem que os principais motivos para que um trabalhador seja filiado ao sindicato da sua categoria são: união, segurança e a importância da sua participação na conquista de benefícios. Se o filiado não participar imbuído destes intuitos, o sindicato perde totalmente o objetivo de sua existência. Em suma, os sindicatos têm grande importância na vida dos trabalhadores, sobretudo porque os direitos e as garantias são negociados e conquistados para toda uma categoria, não se tratando de algo individual ou que atinja apenas uma pequena parcela do universo de trabalhadores. Nosso recado é para você, trabalhador: torne-se associado à sua entidade de classe, seja participativo, pois é importante que todos estejam organizados em torno da defesa dos interesses da classe. Clique aqui agora para se filiar…

STF DECIDE QUE O CORONAVÍRUS PODE SER DOENÇA PROFISSIONAL

A MP 927/2020 foi questionada em ações no Supremo Tribunal Federal, que decidiu sobre a matéria em 29/04/2020 para suspender alguns dispositivos da medida provisória.  O SINDPETSHOP vem esclarecer aos trabalhadores o impacto da decisão em suas atividades laborais. A DECISÃO DO STF: – Diversas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIN’s) foram ajuizadas no Supremo Tribunal Federal para questionar os dispositivos da MP 927/2020.  Julgamento. Por maioria de votos, o STF confirmou quase integralmente a decisão liminar do relator, exceto para determinar a suspensão da eficácia dos artigos 29 e 31 da MP 927/2020, que tratam do coronavírus como doença ocupacional e da fiscalização por Auditores do Trabalho. Vejamos. Coronavírus como doença ocupacional.  O artigo 29 excluía o coronavírus como doença ocupacional, “exceto mediante comprovação do nexo causal”. O Supremo suspendeu a eficácia deste dispositivo legal, assim o coronavírus pode ser considerado doença ocupacional com base na regra geral da legislação trabalhista. Fiscalização.  O artigo 31 suspendeu por 6 (seis) meses a fiscalização pelos Auditores do Trabalho, salvo para algumas situações excepcionais. O Supremo entendeu que a falta de fiscalização poderia estimular condutas ilícitas e não contribuía com a redução do desemprego. A decisão do STF que suspendeu os efeitos de dois dispositivos da MP 927/2020 tem como consequências: Fiscalização: a continuidade da regular fiscalização por Auditores Fiscais do Trabalho; Doença laboral: o empregado que contrair coronavírus pode alegar que se trata de doença laboral nos casos em que estiver exposto ao risco de contaminação. Trabalhadores da área da saúde. A situação é mais sensível para os trabalhadores da área da saúde, pois têm contato frequente com pessoas contaminadas. Atendimento ao público. Empregados que trabalham com atendimento ao público também podem contrair a doença em razão do contato com clientes. Outros. Mesmo em outros casos os empregados podem contrair a doença no ambiente de trabalho, seja de outro empregado, visitante ou prestador de serviço.

Trabalho remoto exige profissional autônomo e líder que motive a distância

Organização, flexibilidade e intimidade com a tecnologia são habilidades cada vez mais valorizadas O home office imposto durante a quarentena evidenciou que o trabalho a distância exige competências distintas dos profissionais. Organização, disciplina e pontualidade, por exemplo, são requisitos básicos para quem pretende continuar trabalhando de casa. “É preciso se planejar e definir quais serão as tarefas do dia. Se for possível resolver tudo em menos horas, ótimo, a meta foi cumprida”, diz Reynaldo Gama, presidente da HSM, plataforma especializada em formação executiva. Ao ficar longe do escritório, o profissional precisa estar ainda mais conectado à equipe, lembra Leila Monique Cardoso, gerente de recrutamento e seleção da consultoria Stato. E o ambiente digital exige uma comunicação clara e objetiva, completa ela. Na quarentena, a gerente de marketing Angélica Quintela, 32, sentiu necessidade de reforçar a rotina de contatos com os cinco membros de sua equipe, no portal de imóveis Imovelweb. Além das reuniões com o grupo às segundas, ela passou a fazer conversas individuais quinzenais, de ao menos 30 minutos. O presidente da empresa, Leonardo Paz, afirma que saber liderar uma equipe a distância é uma das principais habilidades que serão exigidas dos gestores a partir de agora. Mais do que pressionar por produtividade e controlar horários, o chefe deve saber motivar os colaboradores sem a troca presencial. Mas isso não dispensa o funcionário de ser cada vez mais autônomo. “Há quem só produza com cobrança, o que não funciona no trabalho remoto”, afirma. No retorno aos escritórios depois da pandemia, as equipes estarão menores, e os que ficarem terão de ser mais generalistas e estar preparados para abraçar novas tarefas. Isso exigirá mais flexibilidade dos profissionais. Também se tornou fundamental demonstrar disposição para aprender e usar as novas tecnologias. Mesmo com a volta ao escritório, as videoconferências não devem ser abandonadas, já que as empresas viram que podem economizar muito substituindo viagens e deslocamentos dentro da cidade por reuniões virtuais. “As ferramentas evoluíram nos últimos meses, foram lançados muitos recursos novos. Não haverá mais espaço para quem se atrapalha com a câmera ou fala algo indevido com o microfone aberto”, diz Reynaldo Gama, da HSM. O recrutamento de novos profissionais a distância também já entrou na rotina das empresas, demandando adaptações dos candidatos. O método já vinha sendo usado antes da quarentena, principalmente por empresas que costumam atrair talentos de outros países, e mostrou-se ainda mais eficiente agora, de acordo Cardoso. Há plataformas que permitem ao candidato responder avaliações ao vivo pela internet, e outras que facilitam rodadas de entrevistas com vários membros da equipe. Quando a entrevista é feita só pelo computador, a escolha da roupa, do penteado e da maquiagem são questões que caem para segundo plano. “O candidato deve estar apresentável, claro, mas acho até exagerado usar terno e gravata, sabendo que ele está em casa. Mais importante é ter uma boa conexão com a internet, estar à vontade no vídeo e demonstrar domínio das novas tecnologias”, afirma a gerente de recrutamento. COMO DEVE SER O PROFISSIONAL DO FUTURO Sócio da escola de negócios StartSe, Mauricio Benvenutti lista as habilidades que credenciam o profissional para o novo mundo virtual Objetividade Não há mais espaço para planos de longo prazo e decisões importantes precisam ser tomadas em poucos dias Consciência digital É fundamental dominar ferramentas de videoconferência e saber se comunicar pela internet Criatividade Em crises como a atual, soluções inovadoras fazem a diferença Autogestão Sai na frente o profissional organizado, que tem autonomia e iniciativa

Detran orienta sobre forma correta de transportar animais de estimação

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) reuniu orientações sobre a forma correta de transporte de animais de estimação e quanto às regras de segurança para fazer um passeio seguro e evitar infrações. “Os animais são considerados membros da família. Por isso, o transporte em caixas específicas, o uso do cinto de segurança próprio e até mesmo os cuidados veterinários salvam a vida dos nossos companheiros. Devemos ser prudentes não apenas conosco, mas também com eles”, comenta o diretor-geral do Detran-PR, Wagner Mesquita. Existem diversos dispositivos de segurança no mercado, utilizados para todo tipo de transporte: cintos de segurança com opções de peso e tamanho, cadeirinhas e caixas de transporte, também vendidas de acordo com o tamanho. CARRO – Transportar animais soltos no carro e à esquerda do motorista ou no colo, além de prejudicar a direção defensiva é também considerado infração de trânsito de acordo com o art. 252, inciso II do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Outros cuidados também são necessários, como não manter o animal sozinho ou fechado dentro do carro e levar água e comida para os pets durante a viagem. Quem for pego transportando animais de forma irregular é multado. A infração pode ser considerada média ou grave, dependendo da maneira que o animal estiver no veículo. A multa pode variar entre R$ 130,00 e R$ 186,00, além do carro ficar retido até a regularização da situação do pet. AVIÃO – O transporte de animais em viagem aérea é cobrado à parte. Na maioria das vezes é necessário reservar a passagem com antecedência, pois o número é limitado. É também obrigatória a apresentação do atestado de saúde e carteira de vacinação do animal, que deve estar em caixa própria, revestida com material que contenha e absorva urina e fezes, para evitar o vazamento durante o transporte. Cada país tem sua regra para transporte e recebimento de animais, por isso, é preciso consultar com antecedência para não ter problemas na hora do desembarque. ÔNIBUS – Para o transporte rodoviário são necessárias duas providências: comprar uma passagem para a viagem do pet e apresentar atestado veterinário que indique que ele está apto a viajar, ou seja, está em boas condições de saúde. O animal deverá estar em uma caixa apropriada e é necessário consultar as regras da empresa para esse tipo de transporte. Cães guia não necessitam do pagamento das passagens. MOTOS E BICICLETAS – Para transportar o pet em motos ou bicicletas é preciso garantir que estejam seguros e confortáveis durante o trajeto. Não existe legislação que proíba o transporte, porém, a falta de segurança, falta de atenção e falta de cuidados indispensáveis à segurança, configura-se infração conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).