O Brasil é o terceiro maior mercado de pets de todo o mundo e no início da pandemia o aumento nas vendas deste segmento cresceu, principalmente no on-line. Segundo o Instituto Pet Brasil (IPB) o faturamento do nicho teve alta de 65,57% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
Na prática, a proprietária de um pet shop em Jundiaí, Grace Almeida, percebeu a alta nas vendas e nas adoções. “No começo da pandemia teve um desespero e as pessoas correram para garantir o essencial. Caiu serviço de banho e tosa, mas venda aumentou e continua por causa da quantidade de pets adotados”, comenta.
Ela diz que os alimentos têm muita saída, seguido de acessórios. “Houve muita procura por caminhas, brinquedos, material de higiene, porque muita gente passou a dar banho e limpar o pet em casa. Acho que aumentou em média de 8% a 10% as minhas vendas”, diz.
A proprietária de um outro pet shop, Graciane Ribeiro diz que hoje o faturamento pode ser comparado ao período pré-pandemia. “A nossa loja surgiu no virtual e depois virou física, mas nosso forte sempre foi entrega. Nos primeiros meses de pandemia tive recorde de vendas, chegou a 30% de aumento e acredito que tenha sido porque o pessoal deu mais atenção ao pet”, acredita.