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O Autismo: Compreendendo o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que impacta a forma como uma pessoa percebe o mundo e interage com os outros. Caracteriza-se por desafios na comunicação, dificuldades de socialização e padrões de comportamento repetitivos e restritos.

Principais Características do TEA

Os primeiros sinais do autismo podem ser notados já nos primeiros meses de vida, mas o diagnóstico costuma ser confirmado entre os dois e três anos de idade. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Atraso significativo na fala;
  • Falta de resposta quando chamado e aparente desinteresse pelo ambiente ao redor;
  • Dificuldade em participar de atividades e brincadeiras em grupo, preferindo tarefas individuais;
  • Incapacidade de interpretar gestos e expressões faciais;
  • Uso repetitivo de palavras ou frases e dificuldade na formação de sentenças;
  • Sinceridade excessiva e falta de filtro social;
  • Sensibilidade extrema a estímulos sensoriais, como sons, luzes, texturas e sabores;
  • Movimentos repetitivos, como balançar o corpo, bater as mãos ou girar objetos;
  • Interesse intenso por temas específicos, como datas, números, tecnologia ou ciências;
  • Possíveis problemas gastrointestinais ligados a quadros de ansiedade.

Além desses aspectos, algumas pessoas com autismo podem apresentar episódios de raiva, hiperatividade, dificuldades de atenção, hipersensibilidade a ruídos, alterações na percepção da dor e desafios para compreender emoções alheias.

Classificação do TEA

O transtorno pode se manifestar de diferentes formas e graus de intensidade, sendo classificado em três categorias principais:

  • Autismo clássico: Caracteriza-se por um alto grau de comprometimento na comunicação e interação social. Indivíduos com essa forma podem não estabelecer contato visual, ter dificuldades severas na fala e apresentar comportamentos repetitivos intensos. Nos casos mais graves, há isolamento extremo e deficiência intelectual associada.
  • Autismo de alto desempenho (Síndrome de Asperger): Pessoas com essa forma do transtorno têm dificuldades sociais, mas desenvolvem linguagem e habilidades cognitivas avançadas. Muitas vezes, apresentam inteligência acima da média e um conhecimento profundo em áreas específicas.
  • Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação (DGD-SOE): Inclui indivíduos com traços do espectro autista, mas sem sintomas suficientemente específicos para um diagnóstico fechado dentro das categorias anteriores, tornando a identificação mais desafiadora.

Causas do Autismo

A origem do TEA ainda não é completamente compreendida, mas estudos indicam que fatores genéticos, biológicos e ambientais desempenham um papel importante. A ciência continua investigando como o cérebro dessas pessoas processa informações e reage ao ambiente.

Tratamento e Acompanhamento

Embora o autismo não tenha cura, o acompanhamento adequado pode promover maior autonomia e qualidade de vida. O tratamento é personalizado e pode envolver profissionais como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos. O suporte familiar é essencial para ajudar a pessoa autista a desenvolver habilidades sociais e emocionais.

Recomendações para Lidar com o Autismo

  • Oferecer suporte não apenas ao indivíduo autista, mas a toda a família, que pode enfrentar desafios significativos;
  • Buscar estratégias de comunicação eficazes, adaptadas às necessidades do autista;
  • Manter uma rotina estruturada para reduzir o estresse causado por mudanças inesperadas;
  • Respeitar as limitações individuais e considerar ambientes educacionais adequados às necessidades da pessoa autista.

Importante!

Apenas médicos e cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e prescrever medicamentos. As informações aqui apresentadas têm caráter educativo e não substituem a orientação profissional especializada.